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Cooperativas médicas da Bahia reforçam governança e transparência
As cooperativas de cirurgiões de cabeça e pescoço, oncológicos, cardiovasculares e torácicos da Bahia iniciaram uma nova etapa de fortalecimento institucional. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou “Termos de Compromisso de Cessação” que determinam a implantação de um programa de compliance concorrencial ajustado às necessidades do país, como por exemplo a criação de um comitê independente dentro das cooperativas, treinamentos periódicos, canal de denúncias e manual de condutas ético-profissionais, muitas das quais já estão em pleno funcionamento há muitos anos.
A decisão representa um marco de amadurecimento das entidades, que assumem o compromisso de alinhar suas práticas às melhores referências de governança e ao explícito exercício ético da medicina. Segundo a advogada das cooperativas, Drª Marina Basile, o momento simboliza um progresso institucional. “Esse processo representa a continuidade de uma atuação já pautada na ética e abre caminho para avanços, baseados em boas práticas de governança e valorização do exercício da medicina”, afirmou.
A medida é eficaz para dirimir dúvidas da sociedade quanto ao empenho dos profissionais cooperados em buscar mais equilíbrio no valor do ato médico e do ato cooperativo. Outro ponto relevante é a ênfase no controle, fortalecida pelo compliance que, pelas novas medidas, garante práticas transparentes e protege a atuação profissional frente a potenciais questionamentos. Para a advogada, o compromisso projeta benefícios coletivos. “A implementação do compliance amplia nossa proteção interna e posiciona as cooperativas como referências éticas no mercado”, destacou Basile.
Esse novo ciclo, marcado pela manutenção de boas práticas do ato cooperativo e pelo compromisso com a transparência, inaugura uma jornada de fortalecimento coletivo das cooperativas médicas de especialidades. Unindo governança moderna, responsabilidade institucional e o pagamento de numerosos tributos ao Estado, as cooperativas médicas da Bahia avançam para consolidar um modelo de atuação mais sólido e valorizado no setor de saúde.
Por Cinthya Brandão