
Foto: João Lins
Mercado de ‘diversidade e inclusão’ projeta US$ 27 bilhões até 2030: veja as transformações para os próximos anos
A Research And Markets acaba de divulgar, neste segundo semestre, os resultados do relatório “Global Diversity and Inclusion Market 2025”. Segundo análises, o mercado de diversidade e inclusão (D&I) deve atingir a marca de US$ 27 bilhões em faturamento, até 2030. Ressignificando a indústria do trabalho através de empresas e espaços de coworking mais
equitativos, inovadores e produtivos, as iniciativas D&I visam
promover o acesso e à permanência de uma nova parcela de colaboradores,
independente de raça, gênero, idade, orientação sexual, deficiência ou cultura. Para os recrutadores, a cultura organizacional mais inclusiva tornou-se um ativo valioso,
promovendo profissionais capazes de gerar soluções criativas, inovação
digital, engajamento e, principalmente, a capacidade de conectar marcas a
públicos cada vez mais exigentes. Diante deste cenário, a expectativa é
que a categoria de ‘diversidade e inclusão’ cresça em torno de 11% nos próximos anos. Além
de potencializar um diálogo mais aberto e assertivo com a nova remessa
de clientes, a diversidade no quadro de colaboradores, do trainee ao CEO, se consolidou como pilar de lucratividade para as marcas. Prova disso é que as organizações com baixa diversidade nas equipes são, em média, 66% menos propensas a superar financeiramente seus pares, segundo estudos da McKinsey & Company. No
entanto, transformar esse ‘ativo’ em diferencial de mercado exige
expertise e atuação de líderes experientes. É nesse sentido que a executiva de atendimento e relações-públicas, Thainá Pitta, tem atuado junto ao relacionamento de grandes marcas. Desenvolvendo um trabalho inovador, a baiana tem
auxiliado empresas à construirem reputação, credibilidade,
lucratividade, relacionamento e posicionamento de mercado – tudo direto
do backstage das ativações. “Nas
ativações que conduzi com marcas e eventos, enfrentei o desafio de
traduzir esse ‘novo olhar’ em resultados concretos, principalmente sendo
uma mulher negra que veio da Bahia. Precisei mostrar, na prática, que
incorporar diferentes perspectivas exige escuta ativa, adaptação rápida e
soluções criativas, que quando bem feitas, geram campanhas inovadoras e
engajadas com o público, fortalecendo a reputação das marcas e gerando
‘leads’ reais. Essas experiências mostram que diversidade não deve ser
tratada como uma agenda social, mas um motor de inovação que é capaz de
transformar estratégias, processos e diálogos entre marcas e clientes;
categoria que está se sentindo (verdadeiramente) representada pela
primeira vez em anos”, explica. Figura conhecida em grandes organizações e eventos, Thainá desenvolveu atividades em operações do Rio Innovation Week e Rio2C, além de grandes eventos como o Energy Summit, Pacto Global da ONU, Afropunk, e o Prêmio da Música Brasileira. Atualmente em atividade no The Town, junto à Sprite, e o mais recente Coala Festival, a
relações-públicas comenta que esses festivais são a prova viva da
junção de diferentes públicos, valorização de múltiplas culturas e
promoção de experiências inclusivas; no entanto, não há como isso acontecer se a estratégia for unilateral. “O
valor de mercado agregado para as marcas, ao adotar práticas e
estratégias reais de diversidade e inclusão, são mensuráveis, até mesmo,
através do ‘feeling’ do próprio público. Cases reais como ‘Ifood’ e
‘Heineken’ não nos deixam mentir. Ao conectarmos comunicação com
diversidade, construímos a ponte ideal para a mensuração de resultados. É
isso que os festivais perceberam, mas que marcas que fazem ativações ao
derredor ainda não entenderam. O mercado de ‘diversidade e inclusão’
está presente, crescendo, e isto é um fato. Agora é mostrar que esse
ativo valioso se revela através de profissionais estratégicos,
conectados e sensíveis às necessidades dos mais diversos públicos, que
fazem a mágica e os resultados acontecerem direto do backstage”, conclui. Por Glaucia Pinheiro