
Foto: Cleomário Alves/Ascom-SJDH
Procon-BA busca parceria com fornecedores e orienta órgãos municipais no combate à bebidas adulteradas
Mais uma etapa da ‘Operação Bebidas Etílicas’, deflagrada pelo
Governo da Bahia para combater o consumo de bebidas adulteradas ou
falsificadas, foi realizada nesta quarta-feira (8), em Salvador. O
Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) se reuniu
com representantes das associações de bares, restaurantes, hotéis e
supermercados para orientar e alinhar medidas preventivas que evitem a
comercialização de bebidas sem procedência. Os Procons Municipais também
receberam orientações para o atendimento a consumidores nessa pauta.
As medidas do Procon-BA, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos (SJDH), visam proteger a saúde dos consumidores,
orientar os fornecedores e coibir a atuação de falsificadores e
distribuidores irregulares de bebidas alcoólicas. Até esta quarta-feira,
de acordo com o Governo do Estado, não foram confirmados casos de
consumo por metanol ou identificação de redes de revenda de produtos
falsificados na Bahia.
Aos fornecedores, o Procon fez recomendações importantes, que apontam
a necessidade de ter cuidado com o armazenamento de produtos, verificar
rótulos e embalagens, solicitar de distribuidoras notas fiscais e
evitar a compra sem documentação fiscal.
“Essa reunião foi um momento importante de apresentação das ações do
Governo da Bahia para coibir práticas abusivas contra os consumidores
baianos, conhecer a perspectiva de cada associação e, juntos,
construirmos estratégias para aumentar a confiança da população nos
produtos comercializados no estado. A proposta é intensificar a
fiscalização em casos de indícios de produtos adulterados ou
falsificados e promover a colaboração mútua e contínua entre o setor
privado e o poder público, por meio da SJDH/Procon, para promover
relações de consumo com qualidade e segurança do consumidor baiano”,
explica o titular da SJDH, Felipe Freitas.
Participaram do encontro, representantes da Associação Baiana de
Supermercados (ABASE), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
(ABIH-BA), e a Associação Brasileira de Empresas de Entretenimento e
Lazer (ABRASEL), que tiraram dúvidas sobre as recomendações e
apresentaram sugestões para a aplicação das medidas. A capacitação dos
profissionais que atuam no setor foi o destaque feito pelas categorias
para a oferta de produtos e serviços de qualidade. Eles reiteraram a
importância de seguir os procedimentos oficiais e destacaram a
necessidade de discutir propostas para evitar danos aos/às
consumidores/as e ao mercado de consumo.
“Essa ação aqui é importante e fundamental para orientar as
categorias. Em paralelo, já iniciamos o treinamento online para donos e
trabalhadores de bares para mostrar como identificar uma possível
garrafa suspeita com a verificação de preço, rótulo, lacres e falta de
selo. Esse é um momento para ter um debate constante sobre a
falsificação de produtos e como não alimentar essa indústria, que traz
prejuízo a todos”, destacou o presidente da Abrasel, Leandro Menezes.
Procons Municipais
Na tarde de hoje, as orientações foram direcionadas aos órgãos de
proteção e defesa do consumidor, do interior do estado, focadas no
encaminhamento de denúncias e registro de reclamações. As medidas
alertam para o registro imediato com informações sobre suspeitas de
venda ou consumo de bebidas alcoólicas adulteradas ou falsificadas. Foi
recomendado também a intensificação da fiscalização nos estabelecimentos
comerciais que fazem o varejo e a distribuição dos produtos.
Forca-tarefa
Deflagrada na segunda-feira (6), a Operação “Bebidas Etílicas” reúne
diversos órgãos no combate à falsificação e adulteração de bebidas
alcoólicas, e evitar a intoxicação de consumidores por metanol ou outras
substâncias prejudiciais à saúde. A ação visa inspecionar bares,
depósitos e distribuidores de bebidas.
Participam da força-tarefa a SJDH, através do Procon-BA; a Secretaria
de Segurança Pública (SSP), através da Polícia Civil (PC), do
Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Delegacia do Consumidor
(Decon), e da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados
(CFPC); e a Secretaria de Saúde (Sesab), através da Diretoria de
Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA).
Fonte: Ascom/SJDH