
Foto: Zack Stencil/MCom
Crescimento da telefonia móvel no 2º trimestre é o maior em cinco anos
O setor de telefonia móvel no Brasil
registrou, no segundo trimestre de 2025, seu maior crescimento em cinco
anos. De acordo com dados atualizados do Relatório de Monitoramento da
Competição, da Anatel, vinculada ao Ministério das Comunicações, o país
alcançou a marca de 266,1 milhões de acessos ativos, o que representa um
aumento de 4,9 milhões em relação ao trimestre anterior.
O crescimento expressivo reflete o
avanço da digitalização em todo o território nacional e a ampliação da
cobertura das redes móveis. A telefonia celular segue como principal
meio de conexão para milhões de brasileiros, sobretudo nas regiões mais
remotas e nas periferias urbanas.
“O aumento no número de acessos é um
indicativo claro de que estamos ampliando o acesso à comunicação, à
informação e aos serviços digitais no Brasil. A telefonia móvel é hoje
uma ferramenta essencial de inclusão, que conecta o cidadão com
oportunidades, com a educação, com a saúde e com o Estado. E essa
expansão mostra que estamos no caminho certo”, afirmou o ministro das
Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
Os resultados reforçam a importância
das políticas públicas de conectividade em curso, como o Norte
Conectado, que expande a fibra óptica na Amazônia, o Wi-Fi Brasil, que
leva internet gratuita a áreas sem acesso, e os investimentos em 4G e
5G, que ampliam a presença do sinal de qualidade em todo o país. Os
dados mostram também que a demanda por conectividade continua em alta,
puxada por aplicativos de mensagem, redes sociais, streaming e serviços
públicos digitais.
Recentemente, o Ministério das Comunicações publicou portaria que que estabelece as diretrizes para o novo leilão das subfaixas de radiofrequências de 700 MHz. A proposta tem o objetivo de transformar a realidade de milhares de brasileiros que vivem em regiões sem cobertura de internet móvel. A licitação das faixas de radiofrequência representa um novo modelo de inclusão digital, com foco nas pessoas e nas regiões historicamente negligenciadas, reforçando o compromisso do Ministério das Comunicações com a universalização do acesso à conectividade no Brasil.