SJDH acompanha investigações e cobra celeridade na apuração da morte de Rhianna Alves, mulher trans, no Oeste baiano
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) manifesta
profundo pesar pela morte violenta de Rhianna Alves, mulher trans de 18
anos, assassinada por um motorista de aplicativo no município de Luís
Eduardo Magalhães, no último sábado (6). Diante da gravidade do caso, a
pasta informa que já adotou medidas imediatas para garantir que o crime
seja investigado com rigor e agilidade.
Por meio da Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos
(SUDH), a SJDH oficiou os principais órgãos do sistema de justiça e
segurança pública, como a Secretaria da Segurança Pública (SSP) —
endereçados ao Gabinete do Secretário e à Delegacia Geral — e ao
Ministério Público da Bahia (MP-BA), acionando a Procuradoria Geral de
Justiça (PGJ) e o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos
(CAODH), solicitando prioridade na elucidação do crime. Com diálogo
direto com o Ministério Público, a promotoria, que já está atuando no
caso, assegura um acompanhamento técnico atento às especificidades de
crimes de ódio e violência de gênero.
No âmbito do apoio social, a equipe multiprofissional e de apoio
jurídico do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD-LGBT)
iniciou articulação com movimentos da sociedade civil de Luís Eduardo
Magalhães, estabelecendo contato com o Movimento de Mães do município
para localizar e prestar o devido acolhimento aos familiares da vítima.
Todas as ações estão sendo alinhadas com lideranças locais para
assegurar uma atuação conjunta e efetiva de proteção e justiça. A SJDH
reafirma seu compromisso com a defesa dos Direitos Humanos e reitera que
o Governo da Bahia não tolera a violência transfóbica, trabalhando
incansavelmente para que os responsáveis sejam punidos conforme a lei.
Fonte: Ascom/SJDH
