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Foto: Divulgação
Ministro Padilha reforça papel da Funasa na COP30 em visita à Casa do Saneamento
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou nesta sexta-feira (3/10) a Casa do Saneamento, em Belém
(PA), ao lado do presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta. O espaço, instalado
na Superintendência Estadual da Funasa no Pará, simboliza o compromisso do Brasil com o fortalecimento
do saneamento básico e da saúde ambiental rumo à COP30, que será realizada em novembro desta ano, na
capital paraense.
Durante a visita, Padilha conheceu as instalações da Casa, dialogou sobre projetos estratégicos da Funasa e
acompanhou demonstrações de tecnologias que vêm transformando a realidade de comunidades rurais e
ribeirinhas, como o SALTA-Z, sistema que garante água potável em regiões isoladas, e a Unidade Móvel de
Controle de Qualidade da Água, que atua na vigilância da água para consumo humano.
O ministro reafirmou o apoio do Ministério da Saúde à Casa do Saneamento e destacou que o espaço será
um marco na integração entre saúde e meio ambiente. “Essas atividades da Casa do Saneamento vão ser
marcantes na história da Funasa e na preparação da Saúde para a COP30”, afirmou.
Segundo ele, a Carta de Belém, documento que está sendo produzido a partir dos debates realizados no
evento, terá papel central nas discussões internacionais. “Durante a COP30, a gente vai utilizar essa carta em
reuniões, encontros e diálogos com delegações internacionais para reforçar o papel do saneamento na
agenda climática. Queremos incorporar esse tema nas medidas de adaptação dos sistemas de saúde às
mudanças climáticas”, destacou Padilha.
Soluções para desafios climáticos
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, ressaltou a importância de consolidar o saneamento como pauta
essencial da COP30 e da agenda de segurança hídrica. “A superintendência da Funasa no Pará se transformou
em Casa do Saneamento para reunir as principais organizações que discutem o tema no Brasil. Deste primeiro
evento, surgirá a Carta de Belém, um documento coeso e consensual que apresentará soluções e
compromissos do setor diante dos desafios climáticos”, explicou.
Segundo Motta, o documento será entregue ao ministro Alexandre Padilha, à ministra do Meio Ambiente e
Mudança do Clima, Marina Silva, e ao ministro das Cidades, Jader Barbalho. “Queremos garantir que o
saneamento esteja presente nos processos de negociação, porque não existe segurança hídrica sem
saneamento. O saneamento é saúde”, reforçou. Ele destacou ainda que uma das prioridades da Casa é
ampliar a atenção da Funasa à região Amazônica, reconhecendo sua importância estratégica na agenda
climática global.
Diálogo e políticas públicas
A visita encerrou uma semana de atividades da Casa do Saneamento, que reuniu representantes de órgãos
federais, estaduais e municipais, agências reguladoras, empresas estatais e instituições internacionais, como
o UNICEF e o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas.
Ao final do encontro, o ministro e o presidente da Funasa reafirmaram o compromisso conjunto de fortalecer
as políticas públicas de saneamento e de ampliar o diálogo federativo para garantir saúde, segurança hídrica
e justiça climática para todas as regiões do país.
Por Heber Oliveira