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Foto: Divulgação
Vacinas em dia garantem a saúde dos pets e da comunidade
Manter a carteirinha de vacinação dos pets atualizada é mais do que um cuidado individual: é uma medida de saúde coletiva. A imunização previne doenças sérias, muitas vezes fatais, e ajuda a proteger não só os pets, mas também outros animais e até os humanos ao redor.
De acordo com Rosecler Alves Pereira, professora de Medicina Veterinária da Estácio, as vacinas funcionam como uma linha do tempo da saúde do pet e são indispensáveis em diversas situações. “Além de garantir que o animal esteja protegido contra doenças graves, a carteirinha atualizada evita dores de cabeça em viagens, hospedagens ou emergências”, afirma.
Entre as doenças mais comuns evitadas com a vacinação estão a cinomose, a parvovirose e a hepatite infecciosa em cães; e a leucemia felina, rinotraqueíte e calicivirose em gatos. A vacina contra a raiva é obrigatória para ambos, por ser uma zoonose com risco à saúde pública.
A primeira dose costuma ser aplicada entre seis e oito semanas de vida, e os reforços seguem um protocolo que varia conforme o histórico do pet. Em geral, são anuais, mas algumas vacinas podem ser reaplicadas a cada dois anos, com orientação veterinária.
As vacinas também se dividem entre obrigatórias e opcionais. As essenciais, como a antirrábica e a V8 ou V10 para cães, são exigidas por lei em muitas regiões. Já as complementares, como as contra gripe canina, giardíase e leishmaniose, são indicadas conforme o estilo de vida do animal. “‘Opcional’ não quer dizer menos importante. O ideal é avaliar com o veterinário o que é melhor para cada caso”, orienta Rosecler.
Pets que vivem apenas dentro de casa também precisam ser vacinados. Vírus e bactérias podem entrar no ambiente por roupas, calçados, outros animais e até pelas janelas. A prevenção, além de mais segura, costuma ser mais econômica do que o tratamento.
Rosecler aponta, ainda, que o acompanhamento de um médico-veterinário é fundamental para definir o calendário vacinal e garantir que as vacinas sejam seguras e aplicadas corretamente. Além disso, o profissional também orienta sobre possíveis reações e adaptações no protocolo, conforme a idade e as condições de saúde do animal.
Por Bianca Rosário