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Camaçari volta a sediar etapa territorial da 5ª Conferência Estadual de Direitos Humanos da RMS
Camaçari foi o município da Região Metropolitana de Salvador,
escolhido para sediar a etapa territorial da 5ª Conferência Estadual dos
Direitos Humanos (5ª ConDH). Coordenado pela Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos da Bahia (SJDH), por meio do Conselho Estadual de
Proteção dos Direitos Humanos (CEPDH), o debate é organizado, no
município, pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania
(Sedes). A plenária acontecerá nesta terça-feira (30), das 9h às 18h, no
Teatro da Cidade do Saber, após nove anos sem ser realizado na cidade.
O acesso à Conferência é livre e aberto ao público. A palestra magna
de abertura será feita por um membro do Conselho Estadual de Proteção
dos Direitos Humanos (CEPDH). O evento reunirá representantes do poder
público e da sociedade civil organizada em torno do tema: “Por um
Sistema Nacional de Direitos Humanos: consolidar a democracia, resistir
aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as
pessoas.”
O tema central será debatido a partir de seis eixos temáticos:
Enfrentamento das violações e retrocessos; Democracia e participação
popular; Igualdade e justiça social; Justiça climática, Meio ambiente e
direitos humanos; Proteção dos direitos humanos no contexto
internacional; Fortalecimento da institucionalidade dos direitos
humanos.
Os debates territoriais elegem delegações e encaminham propostas para
a etapa estadual, que acontecerá em Salvador, nos dias 9 e 10 de
outubro. Da Conferência Estadual sairá a delegação e as propostas
consolidadas para a 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos (13ª
ConDH), que será realizada em Brasília, de 10 a 12 de dezembro.
A 5ª Conferência Estadual dos Direitos Humanos é um espaço de debate e
encaminhamento de políticas públicas que promovam o fortalecimento da
cidadania por meio da participação popular e garantam os direitos
humanos nos âmbitos municipal e estadual. O debate tem como objetivos
garantir a ampla participação social, com atenção às vozes
historicamente marginalizadas; fortalecer instituições públicas de
defesa de direitos; diagnosticar violações de direitos humanos;
construir estratégias de enfrentamento aos retrocessos; e consolidar uma
agenda estadual alinhada a compromissos nacionais e internacionais.
Fonte: Ascom/SJDH