
Foto: Divulgação/Arquivo O Candeeiro
Pressão alta e infarto seguem entre os principais riscos de morte no Brasil
As doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 400 mil brasileiros morrem todos os anos por problemas cardíacos. No cenário global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 17,9 milhões de pessoas morram anualmente, sendo 85% por infarto ou acidente vascular cerebral. Cerca de 75% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, onde o acesso à prevenção e ao cuidado especializado é desigual.
No Brasil, um dos grandes fatores de risco para esse tipo de enfermidade é a hipertensão arterial. Segundo o Vigitel, pesquisa do Ministério da Saúde que monitora indicadores de saúde da população, mais de 25% dos adultos brasileiros têm pressão alta e quase 60% estão com excesso de peso. Ainda de acordo com a OMS, o Brasil ultrapassa a média mundial de hipertensão: 45% dos adultos entre 30 e 79 anos convivem com a condição, o que representa mais de 50 milhões de pessoas. Dessas, 62% já receberam diagnóstico, mas apenas 33% mantêm a pressão controlada.
Os sinais e riscos podem se manifestar de forma diferente entre homens e mulheres. Nos homens, problemas cardíacos podem começar a aparecer a partir dos 45 anos, muitas vezes com sintomas clássicos como dor no peito, suor excessivo e falta de ar. Já nas mulheres, a incidência aumenta após os 55 anos, com sinais mais sutis, como fadiga extrema, náuseas e dores nas costas ou mandíbula, o que pode atrasar o diagnóstico e aumentar o risco de complicações.
A hipertensão pode permanecer silenciosa por anos, o que reforça a importância de realizar medições constantemente. Hoje, graças ao avanço da tecnologia, já é possível monitorar a pressão arterial em casa de forma simples e independente, utilizando aparelhos automáticos de fácil manuseio. Esses equipamentos permitem acompanhar os resultados com frequência e identificar alterações ainda no início, o que aumenta as chances de intervenção precoce. “Mais do que praticidade, medir a pressão em casa exige precisão e segurança. Por isso, é essencial optar por aparelhos certificados por órgãos competentes, calibrados corretamente e utilizados de acordo com as orientações do fabricante. Um equipamento confiável não apenas garante os resultados mais exatos, como também contribui para diagnósticos mais assertivos e para a prevenção de complicações. Nosso papel é desenvolver soluções que aliem tecnologia, facilidade de uso e confiabilidade, para que qualquer pessoa, independentemente do nível de conhecimento técnico, possa cuidar da própria saúde com autonomia”, afirma Pedro Henrique Abreu, Gerente de Marketing e Produtos da G-TECH, que atua no segmento de equipamentos para monitoramento domiciliar e hospitalar e oferece linhas como Smart, Master, Home e Premium.
A G-TECH disponibiliza diferentes modelos voltados a diferentes perfis de uso. A linha Smart integra recursos como conectividade via Bluetooth e sensores de posicionamento, permitindo que os dados sejam acompanhados em aplicativo próprio. A linha Master incorpora algoritmos que detectam arritmias e corrigem movimentos incorretos durante a medição, enquanto a linha Home mantém a operação simples e prática para o uso cotidiano. Modelos como o GP480BT, LA850BT, GP400 e GP450SP trazem tecnologias que visam facilitar o uso e reduzir erros, contribuindo para que mais pessoas possam acompanhar sua pressão arterial de forma regular e confiável.
Além do monitoramento, outras medidas são essenciais para manter a saúde cardiovascular. Uma alimentação equilibrada com baixo consumo de sal e gordura, a prática regular de exercícios físicos, o controle do estresse e a redução do consumo de álcool e tabaco estão entre as principais recomendações médicas. Caminhadas, meditação e ioga são práticas que auxiliam na circulação e no bem-estar geral.
O cuidado deve começar cedo. O teste do coraçãozinho, realizado em recém-nascidos entre 24 e 48 horas após o nascimento, é fundamental para identificar cardiopatias congênitas críticas. Simples e indolor, o exame mede os níveis de oxigênio no sangue e pode direcionar o bebê para avaliações mais detalhadas, como o ecocardiograma, caso haja alterações.
Segundo Abreu, investir na prevenção é uma mudança de mentalidade que precisa ser incentivada diariamente. “Quando falamos de saúde do coração, cada ação preventiva conta. Seja adotando hábitos mais saudáveis, seja realizando o acompanhamento da pressão em casa, o objetivo é evitar que problemas silenciosos evoluam para situações graves. Nossa missão é desenvolver soluções acessíveis e confiáveis para que as pessoas possam cuidar de si e de quem amam com mais autonomia”, afirma o executivo.
Por Pietra Ribeiro