O Banco do Nordeste (BNB) aplicou R$ 6,9 bilhões na agricultura da Bahia, no âmbito do Plano Safra, entre julho de 2024 e junho de 2025. O montante representa um crescimento de 28% em relação ao ciclo anterior (2023/2024), tendo sido distribuído em operações de crédito voltadas para a agricultura familiar (R$ 2,2 bilhões) e empresarial (R$ 4,7 bilhões). A instituição financia investimentos em projetos de convivência com o semiárido, sustentabilidade dos ecossistemas e desenvolvimento do cerrado.

Em toda área de atuação, que abrange estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, o crescimento foi de 15%. Foram, ao todo, R$ 22,8 bilhões em financiamento no apoio à produção de alimentos. A agricultura familiar respondeu R$ 9,5 bilhões e a empresarial, R$ 13,3 bilhões.

“Somos o principal agente financeiro do agronegócio na nossa área de atuação. Quase metade de todo crédito rural passa pelo Banco do Nordeste. Com isso, estamos ajudando aos produtores de todos os portes, principalmente, os pequenos e miniprodutores a melhorar sua competitividade com investimento em inovação e sustentabilidade, contribuindo para o crescimento do país, para a melhoria da qualidade de vida no campo e para a geração de emprego e renda”, afirma o superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB, Luiz Sérgio Farias Machado.
 

Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, os números do Plano Safra na Bahia são muito relevantes e demonstram a capilaridade e presença do BNB em todo o estado. “Quase um terço do volume aplicado pelo Banco do Nordeste via Plano Safra foi na Bahia. Quando falamos dos R$ 2,2 bilhões com agricultores familiares baianos, por exemplo, estamos falando de quase 150 mil famílias, principalmente mulheres, que hoje representam mais de 50% do público atendido pelo microcrédito rural do BNB, o Agroamigo”, destacou Pedro.