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ICL celebra fim da aplicação da bomba branca com um mercado mais ético para o consumidor
O
Instituto Combustível Legal (ICL) comemora o fim da bomba branca por
cumprimento de decisão judicial de Ação Civil Pública, em tramite na 1ª
Vara Federal e Cível de Uberlândia (MG). Desta forma, fica suspensa a
permissão aos revendedores para
comercialização de combustíveis de outros fornecedores no mesmo
estabelecimento em todo território nacional. O ICL ainda parabeniza a
ANP por revisar seu posicionamento sobre a operação da bomba branca.
Estabelecida
em novembro de 2021, a resolução 858 revisou diversas regras de
comercialização de combustíveis e regulamentou a instalação de bombas
brancas nos postos, que são bombas que ofertam ao consumidor um produto
de origem distinta da marca
exibida pelo posto.
O
Instituto Combustível Legal sempre se posicionou contra a
regulamentação por entender que a mesma gera um aumento de
irregularidades no setor, além de fomentar um problema estrutural com
aumento dos custos regulatórios e
fiscalizatórios.
A
bomba branca sempre promoveu riscos de falta de sinalização ao cliente,
uma vez que nem sempre é possível identificar que a bomba escolhida
para abastecer pode ser diferente das demais dentro de um mesmo posto. É
necessário que a bomba tenha um
aviso de que aquele combustível não é da mesma marca da bandeira.
Também
ampliou espaço para que distribuidoras não ortodoxas, que utilizam de
mecanismos protelatórios para não pagamento de tributos, e sem
preocupação com a garantia de qualidade dos produtos, entrassem em
mercados leais e legais e
comercializassem para rede de postos descompromissados com seus
consumidores.
Ainda
proporcionou concorrência desleal, distorção no mercado, além de ferir o
dever de veracidade e de transparência na publicidade.
“Essa
prática era proibida e, desde quando foi liberada por resolução,
cresceu quase 200% nos postos da região Sudeste. Esta é uma decisão
importante para garantir mais transparência e ética no setor de
combustíveis. O fim da bomba branca
diminuiu a oportunidade para empresários mal intencionadas e acaba com a
propaganda enganosa, que induzia o consumidor ao erro”, enfatiza o
presidente do ICL, Emerson Kapaz.
Por Rodrigo Dutra