A AYA Earth Partners, o primeiro e maior ecossistema dedicado a acelerar a economia regenerativa e carbono zero do Brasil, encerra sua participação na segunda edição do Brazil Climate Summit 2023 (#BCS23) na Universidade de Columbia, em Nova York, com a cofundadora Patricia Ellen moderando o painel “Brazil Green Deal: The Economic Perspective” (O Pacote Verde Brasileiro: A perspectiva econômica) sobre os desafios e oportunidades do Brasil para a transição verde. A conferência, organizada por acadêmicos, líderes empresariais e o Columbia Global Center (RJ), antecede a Climate Week, e a chegada dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente), que discutem a agenda ambiental ao mesmo tempo em que o presidente Luís Inácio Lula da Silva participa, na cidade, da Assembleia Geral da ONU.

No painel, Patricia debateu as perspectivas para as iniciativas verdes a serem implementadas pelo governo brasileiro com Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda, Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan, e Camila Valverde, COO do Pacto Global Network Brazil. “O Brasil é a única grande economia que ainda tem a chance de se tornar carbono zero em 2030, e se tornar uma fonte de carbono para o mundo todo”, afirmou a ex-secretária de governo do Estado de São Paulo, que também ressaltou a importância de transmitir essa mensagem agora, uma vez que o Brasil sediará a reunião do G20 no próximo ano e a COP30 (Conferência do Clima das Nações Unidas) em 2025, coincidindo com uma década do Acordo de Paris.
 

O Brasil ocupa uma posição privilegiada na corrida pelo carbono zero. Diferente da maioria das grandes economias, conta com uma matriz energética com mais de 75% provenientes de fontes renováveis, além de contar com uma grande extensão de floresta amazônica, expertise em biocombustíveis, agricultura sustentável e um setor de mineração com recursos que podem ajudar a reduzir o custo da transição para a neutralidade de carbono. Os participantes do BCS23 enfatizaram a necessidade de abordar desafios urgentes, como o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, a regulamentação do mercado de carbono e a inclusão social no centro do debate. “No caso do Brasil, reduzir a desigualdade também é uma prioridade”, enfatizou Ellen.

Confira a agenda da Patricia Ellen antes e durante a Climate Week:
 

Eventos próprios:

AYA & Open Planet / Silverback films Nightcap

Dia 17/09, das 22h30 “till late”

AYA Breakfast (Sponsored by Ernest Young)

Dia 18/09 das 7h30 às 9h

Obs: European Green Deal, Inflation Reduction Act (IRA) and Brazilian Package

AYA & Deloitte Breakfast

Dia 19/09, das 9h às 11h00

Tema: Lançamento do Estudo de Finanças Sustentáveis feito pela Deloitte em parceria com a AYA

AYA & Mattos Filho Breakfast

Dia 20/09, das 8h30 às 10h30

Tema: Transição Energética - Brasil como potência e atrativo para investidores
 

Eventos oficiais:

19/09, das 8h às 19h, Climate Week NYC Hub Live:

Informações adicionais: Patricia participa do Climate Week NYC Hub Live, que reúne mais de 1.000 líderes internacionais do mundo empresarial, político e da sociedade civil para impulsionar rapidamente a ação climática.

Sobre a Patrícia Ellen

Cofundadora AYA Earth Partners, sócia-Presidente da Systemiq Latam e ex-Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Patricia Ellen é formada em Administração de Empresas pela FEA-USP, com mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School e MBA pelo Insead. Patricia foi presidente da Optum no Brasil, empresa de tecnologia em saúde do grupo United Health. Ex-sócia da consultoria McKinsey & Company e líder da prática de Setor Público. Foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, cofundadora do Movimento Agora e nomeada Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial em 2016.
 

Sobre a AYA Earth Partners

A AYA Earth Partners, o primeiro e maior ecossistema dedicado a acelerar a economia regenerativa e carbono zero do Brasil, conectando empresas de todos os portes e segmentos, organizações do terceiro setor e especialistas de diversas áreas para compartilhar conteúdos e serviços e impulsionar a transição do país para uma economia de baixo carbono. Liderada pela ex-Secretária do governo do Estado de São Paulo, Patricia Ellen, e pelo empresário Alexandre Allard, a AYA promove o encontro dos melhores pensadores e profissionais de cada setor, com foco no desenvolvimento e implementação de soluções integradas e inovadoras para as empresas e com o objetivo de acelerar a capacidade de CEOs e outras lideranças empresariais de enfrentar os enormes desafios das mudanças climáticas, transformando custos em investimentos e retornos para as organizações. Recentemente, lançou o primeiro hub de economia verde do país, o AYA Hub, espaço físico localizado na Cidade Matarazzo, em São Paulo. O local possui projeto sustentável e proporciona uma experiência única de contato com a natureza e troca de experiências e conhecimento entre os membros.

Com atividades focadas em cinco importantes transições: alimentos e uso dos solos, estrutura financeira verde, economia circular e materiais, energia limpa e renovável e regeneração de florestas e bioeconomia, a AYA pretende contribuir para transformar o Brasil no líder mundial de uma nova economia e a primeira grande nação carbono neutro até 2030 e carbono negativo até 2050. A AYA conta com mais de 50 parceiros comprometidos com a jornada de baixo carbono, incluindo Bradesco, iFood, Deloitte Brasil, Preta Terra, FAS (Fundação Amazônia Sustentável), Gastromotiva, Mattos Filho, Pacto Global e SOS Mata Atlântica. A expectativa é que mais de 1000 profissionais desse ecossistema circulem pelo AYA Hub semanalmente, promovendo encontros e trocas orgânicas de experiências e informações. A AYA tem participado ativamente de eventos como o Glocal Amazônia, Diálogos da Amazônia, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA), no primeiro final de semana de agosto. No próximo mês, a AYA estará na Climate Week NYC, e, em novembro, na COP 28, em Dubai, sempre levando empresárias e empresários brasileiros e promovendo eventos alternativos para que o Brasil tenha mais protagonismo no cenário mundial do ativismo sobre mudança climática e para que o país avance rumo a uma economia de carbono positivo. 

Por Rachel Poli