Foto: @thifany.lima333
Festival de Forró transforma Cruz das Almas em capital do ritmo e ganha gravação de audiovisual da Fulô de Mandacaru
No Dia Nacional do Forró, celebrado neste último sábado (13), Cruz das Almas foi tomada por um festival que se consolidou como uma grande celebração popular, reunindo milhares de pessoas e reafirmando o forró como uma força cultural viva e capaz de mobilizar públicos para além do período junino. A programação reuniu grandes nomes nacionais, como Dorgival Dantas, Magníficos, Kátia Cilene, Aduílio Mendes, Waldonys, Chambinho do Acordeon e Fulô de Mandacaru. Foi nesse clima de efervescência que aconteceu um dos momentos mais emblemáticos do festival: a gravação do audiovisual que celebra os 25 anos da Fulô de Mandacaru. Integrado à programação, o registro transformou o show em um coro coletivo, com o público acompanhando cada música. “Registrar os 25 anos da Fulô em um festival desse porte, no Dia Nacional do Forró, com essa energia, foi especial. É a confirmação de que o forró segue pulsando forte e encontrando novos espaços”, contou Armandinho do Acordeon, integrante e empresário da banda.
Com uma noite que marcou a cidade e reverberou em toda a região, o Festival de Forró já se coloca como um novo capítulo na cena do forró nacional, reforçando Cruz das Almas como território de encontro, celebração e continuidade de um gênero que atravessa gerações e reforçando o fato de que o estilo musical é consumido não apenas em junho, mas durante todo o ano. “O festival mostrou que existe espaço e interesse para projetos de forró bem estruturados ao longo do ano. O que aconteceu em Cruz das Almas reflete essa conexão verdadeira entre o gênero e as pessoas”, destacou o empresário da Crown Produções, Neto Sandes, idealizador do projeto. Para o prefeito do município, Edinaldo Ribeiro, o festival simboliza um novo olhar sobre o forró e sobre o papel da cidade nesse movimento. “Cruz das Almas mostrou que o forró não pertence a um único mês do ano. Ele é identidade, é presente e é futuro. O que vivemos aqui foi uma celebração genuína da nossa cultura”.
Por Sandra Milena
