
Setur-BA lança capacitação turística para mais de 300 baianas de acarajé em Camaçari
Nesta quarta-feira (24), dia da semana dedicado aos orixás Xangô e
Iansã, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) lançou, no Empório
Jacuípe, em Camaçari, os cursos de capacitação para baianas típicas que
atuam no município da zona turística Costa dos Coqueiros. Mais de 300
profissionais serão beneficiadas pela qualificação, em parceria com a
Prefeitura Municipal e a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, de
Receptivo, Mingau e Similares (Abam). A iniciativa visa a valorização
das tradições de matriz africana e incremento do afroturismo baiano.
“A capacitação de mão de obra é um dos eixos de atuação da Estratégia
Turística Bahia 4.0. Depois de Salvador, avançamos com a qualificação
das baianas em outros municípios, começando por Camaçari, que tem forte
vocação para o turismo, com atrativos naturais, culturais e religiosos”,
declarou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.
“O Governo do Estado tem feito um trabalho exitoso no turismo,
firmando parcerias com as prefeituras, para melhorar os serviços
oferecidos aos visitantes, que geram emprego e renda”, completou o
prefeito Luiz Caetano.
Os cursos irão fornecer conteúdos sobre qualidade no atendimento,
regras sanitárias, empreendedorismo, marketing digital, ética,
sustentabilidade e direitos humanos, entre outros, em 34 horas de aula.
Ao final, serão entregues os certificados de capacitação, que reconhecem
as habilidades dos alunos e facilitam o acesso a novas oportunidades de
trabalho no turismo.
"A capacitação é a demonstração do compromisso do Governo do Estado
com a valorização e preservação do ofício das baianas, que existe há
mais de 300 anos. Elas terão um direcionamento sobre como atender melhor
baianos e turistas”, ressaltou a coordenadora da Abam, Rita Santos.
Baiana de acarajé em Camaçari há 30 anos, Maria das Graças está
motivada. “Criei meus filhos no tabuleiro. Estou muito feliz em
participar dessa capacitação, que, com certeza, vai agregar conhecimento
à nossa profissão. O acarajé não é só um bolinho, é uma cultura que é
alimentada todos os dias por nós, mulheres do axé.”
Fonte: Setur/Ba