
Foto: Divulgação
Quando o amor e a dor caminham juntos
O que sustenta um relacionamento diante das maiores dificuldades? Até que haja cura, de Luiz Alfredo de Araújo, entrega uma narrativa intensa e realista sobre amor, fé e esperança.
A trama acompanha a trajetória dos jovens Lúcio e Mari, um casal apaixonado que constrói o relacionamento entre a distância, dificuldades financeiras, mudanças de cidade e conflitos familiares.
Quando Mari é diagnosticada com fibromialgia, doença crônica que causa dores generalizadas pelo corpo e crises emocionais, os dois se veem obrigados a lutar contra essa condição em meio aos conflitos matrimoniais e cotidianos: separações, reconciliações, ciúmes, desafios no trabalho e até a convivência com o alcoolismo.
E assim, nos dias que vinham se
mantinham sóbrios, maneirando a mente de pensamentos indevidos. Com isso
a mansidão pousou sobre eles permitindo que usufruíssem de pequenos
detalhes, transformassem banalidades em coisas legais. Valia o toque de
mãos durante um passeio. Podia o beijo e o sorriso na rua, podia o
abraço na cama. Valia sentir alegria e quem sabe um pouco de felicidade.
(Até que haja cura, p. 174)
Inspirado pelas experiências e pela fé, o autor apresenta um olhar sensível sobre as dores que marcam a trajetória de tantas famílias e convida o leitor a refletir sobre resiliência, escolhas, vínculos, e como o amor e a fé podem ser o combustível para enfrentar os dilemas da vida diante de sofrimentos que parecem não ter fim.
Ficha técnica
Título: Até que haja cura
Autor: Luiz Alfredo de Araújo
Editora: LC Design & Editorial
Ano: 2025
Gênero: Romance
Número de páginas: 209
Onde encontrar: Amazon
Por Malu da Silva