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Protetor solar é a forma mais eficaz de cuidado com a pele durante o verão
Passar o protetor solar é a forma mais eficaz de proteger a pele neste verão que se aproxima. Em um cenário no qual, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa para o biênio 2023-2025 é a de que o câncer de pele corresponda por 30% de todos os diagnósticos oncológicos no Brasil, se proteger dos raios ultravioleta do sol é a melhor medida para a saúde da pele. O protetor solar, no entanto, vai além da questão oncológica, pois ele também contribui no combate ao envelhecimento precoce, inflamações e outros problemas de pele, como o melasma. Seu uso contínuo é potencializado ainda pela escolher do fator de proteção ideal: quanto maior o número, maior a capacidade do produto em garantir um verão mais seguro para a pele. |
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Sílvia Maria Nascimento Ferreira, especialista em dermatologista da Afya Educação Médica Curitiba, ressalta que a escolha do protetor solar ideal leva em conta uma série de fatores, que precisam ser ponderados para garantir uma proteção mais duradoura. “O fator mais adequado de um protetor para o dia a dia varia entre 30 e 50, o que já é suficiente se a pessoa permanece em ambientes fechados. Porém, se a pessoa for para a praia, o mais recomendado seria um fator 50 ou mesmo maior, especialmente se for alguém com a pele mais clara ou que esteja fazendo algum tipo de tratamento dermatológico. Outra questão importante a se considerar é a escolhe por protetores contra raios UVA e UVB”, afirma Sílvia. A especialista ainda pontua que a textura do protetor solar e os intervalos de aplicação do produto são fatores fundamentais para que a proteção no verão seja realmente eficaz. “Se a pessoa tem uma pele mais oleosa, melhor será um gel ou fluido; se a pele for seca, um creme ou uma loção hidratante e, para peles mais sensíveis, um produto hipoalergênico. O ideal é reaplicar o protetor a quatro horas, caso o paciente trabalhe sem tanta exposição ao sol; em atividades ao ar livre, é importante que esse período seja de duas, no máximo três horas. Para crianças, que suam bastante e entram mais no mar, são duas horas e disciplina para reaplicar; em idosos, o tempo é o mesmo, mas o protetor precisa ter um princípio maior de hidratação. De todo modo, o melhor protetor sempre é aquele que usamos com frequência, isso é o mais importante”, reforça a especialista. Por Paulo Semicek | |
