Foto: Marcos Braga / Ascom/SDE
Novos investimentos e produtos inovadores impulsionam a economia no território Sertão do São Francisco
Bons resultados são gerados com a fruticultura do Vale do São
Francisco e a implantação de indústrias deste setor segue mudando a vida
de baianos e baianas. Cumprindo a missão de acompanhar, apoiar e
estreitar a relação com os empreendimentos implantados no estado, a
comitiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) correu o
trecho de 500 quilômetros até Casa Nova para conhecer de perto a
produção da vinícola Terra Nova, do grupo Miolo Wine, que promete
investimento de R$10 milhões, e a Grand Valle, que está em fase de teste
da produção de espumante de manga.
O superintendente de Desenvolvimento e Monitoramento de
Empreendimentos da SDE, Alisson Gonçalves, destacou a importância das
visitas aos empreendimentos. “Conhecemos de perto o impacto
socioeconômico e positivo gerado por implantações como estas, que já
colhem bons frutos, tanto na terra com as uvas, como no investimento
feito, que são os produtos que estão sendo comercializados com
facilidade. As duas empresas são incentivadas pelo Governo do Estado, e
aqui vemos o peso da nossa responsabilidade em acompanhar e ajudar os
empreendimentos em novas ampliações e entendemos o papel do Estado em
fomentar estes negócios”, afirmou.
Durante a visita, o grupo Miolo explicou que o projeto será voltado
para o fortalecimento do enoturismo, sendo a principal busca à vinícola,
que recebe mais de 200 mil turistas no ano. O investimento será
destinado à infraestrutura e às novas experiências oferecidas, como
salas de degustação ao ar livre, paisagismo, estacionamento e acesso, à
construção do museu sobre a vinícola e às caves subterrâneas. A vinícola
Terra Nova gera mais de 200 empregos diretos e prioriza a mão de obra
local.
A comitiva da SDE conheceu todas as operações da vinícola Terra Nova,
como vinhedos, adega, processo de engarrafamento, rotulagem e
armazenamento, além de acompanhar a colheita. Operando com 10 tipos
diferentes de uvas, o projeto representa 1/3 do faturamento de todo o
grupo Miolo. A Terra Nova faz duas safras por ano, cada uma com em média
22 toneladas de uvas, além de adquirir 6 milhões de quilos de uvas de,
em média, 100 produtores da região.
“A Terra Nova é uma das principais unidades nossas de produção dentro
do Grupo Miolo. É um investimento que iniciamos em 2001 e tem dado
ótimos frutos. O governo da Bahia sempre foi muito presente nesse
projeto desde o início e, principalmente, nesses últimos anos. Também
fizemos investimentos importantes na área de destilado de vinho.
Atualmente, somos o maior produtor de destilado de vinho do Brasil, que
já está no nosso portfólio. Vendemos para outras empresas de destilados e
também exportamos”, destacou Adriano Miolo, diretor-superintendente da
Miolo e enólogo-chefe do grupo.
Suco de uva integral e sem conservantes
A Miolo Wine Group apresenta um novo produto para o mercado, que é o
suco de uva integral e sem conservantes, tendência de consumo no Brasil.
O projeto contou com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), que fez o cruzamento de variedades de uvas que
se adaptaram ao clima local, sendo chamada de Isabel Precoce. A uva é
conhecida por reunir cor, sabor e aroma, sendo apropriada para a
produção dos sucos.
De acordo com Adriano Miolo, o brasileiro é o maior consumidor deste
produto no mundo. “Esse é o mais recente investimento e a gente pretende
ampliar ainda mais no futuro, considerando que é um produto de ótima
qualidade aqui para o Vale do São Francisco, com DNA baiano.”, concluiu.
Grand Valle testa produção de espumante de manga
A Grand Valle, que já exporta em grande escala manga e uva fresca,
além de produzir suco integral de uva, geleias e outros produtos,
iniciou a produção de espumante de manga, ainda em fase de teste, um
produto totalmente diferenciado.
A Grand Valle é a primeira indústria da região a utilizar o método
champenoise, técnica de produção de espumantes em que a segunda
fermentação ocorre dentro da garrafa que será comercializada. O método é
de origem francesa e utilizado para criar espumantes de alta qualidade,
como o Champagne.
A diretora executiva da Grand Valle, Lara Sechi, afirma que a empresa
atende a todos critérios e exigências do mercado, além de trabalhar com
o pilar da sustentabilidade. A energia solar produzida abastece toda a
unidade fabril. “Falamos orgulhosamente que somos uma empresa
genuinamente da Bahia. A Grand Valle gera mais de 1.500 empregos diretos
e entendemos que o
Estado entra com uma função estratégica e importante para nos apoiar,
para dar o respaldo e todas as condições necessárias para que o nosso
negócio prospere e continue gerando a economia do país.”
Fonte: Ascom/SDE
