O Festival Internacional Latino-Americano de Teatro da Bahia (FilteBahia) renasce em 2025 como FIGA – Festival Internacional Gestos de América, ampliando seu alcance e consolidando-se como uma das principais janelas de difusão das artes cênicas latino-americanas. De 02 a 14 de setembro, Salvador será palco de espetáculos, showcases, rodadas de negócios e residências artísticas que fortalecem a cena nordestina e sua conexão com o mundo.

Dentro dessa programação, a diretora, atriz e curadora paulista Andreia Duarte ministra, ao lado do artista soteropolitano Ariel Ribeiro, a residência A Raiva dos Músculos, parte do lançamento do projeto Funk Killer – Tudo por amor. O trabalho propõe refletir sobre as tensões entre igualdade de gênero e o sistema patriarcal, criando um espaço coletivo de escuta e ação para romper ciclos de violência e trauma.

A residência selecionará até 10 mulheres cis e trans, de diferentes idades, raças, classes e corporalidades, para integrar um processo de pesquisa e criação de uma intervenção coletiva por meio do corpo, da dança e de relatos sobre raiva, amor e desejo. As atividades acontecerão de 1º a 12 de setembro, na Casa Preta Espaço de Cultura, e o resultado será apresentado ao público nos dias 11 e 12 de setembro.

As inscrições estarão abertas de 13 a 26 de agosto no site oficial do FIGA.

Sobre Andreia Duarte

Diretora artística, curadora e atriz. Doutora pela USP com um estudo sobre arte, teatro, colonialidade e povos indígenas. Andreia tem uma pesquisa voltada às questões da colonialidade, buscando realizar ações estéticas e políticas que envolvem coletividade e busca por justiça social. Há 8 anos realiza coordenações na MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, tendo feito a curadoria do Seminário Perspectivas Anticoloniais.

É idealizadora e Diretora artística do! PULSA! Movimento Arte Insurgente. Coordenadora Curatorial do Museu das Culturas Indígenas do Estado de São Paulo. Diretora da Outra Margem, produtora com foco em ações artísticas emergentes realizando ações como curadorias, exposições, festivais, espetáculos e publicações etc.

Por Doris Pinheiro