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ARTIGO - Pessoas no centro da transformação digital: como o WFM potencializa o engajamento, a performance e os negócios = Por Por Bianca Montecchi
A transformação digital tem sido frequentemente associada ao avanço de tecnologias como a automação, cloud computing e análise de dados. No entanto, organizações verdadeiramente inovadoras já perceberam que a transformação digital bem-sucedida vai além da implementação de novas ferramentas e acontece, de fato, quando as pessoas estão no centro da estratégia. Ou seja, a tecnologia é um meio, mas o propósito é humano.
Nesse contexto, as soluções de Workforce Management (WFM) surgem como um elemento-chave de conexão entre o mundo digital e a gestão de talentos. Ao integrar planejamento de jornadas, controle de ponto, escalas inteligentes, produtividade e previsibilidade operacional, o WFM não apenas otimiza os processos internos, mas também valoriza e empodera os colaboradores. Ele permite que as empresas alinhem eficiência e humanização, promovendo ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
A importância desse movimento é comprovada por números. O mercado global de WFM está em rápida expansão, impulsionado pela digitalização da força de trabalho e pelo uso crescente de inteligência artificial em processos operacionais. Esse crescimento reflete uma necessidade clara: empresas precisam de soluções que não apenas controlem custos, mas promovam engajamento, retenção e adaptabilidade em um cenário de mudanças constantes.
De acordo com uma pesquisa da Bain & Company realizada com 1.400 entrevistados, 97% dos executivos consideram a transformação digital como uma prioridade fundamental em suas organizações. Nesse ponto, o WFM faz a diferença, pois ele atua diretamente na gestão da força de trabalho, promovendo equilíbrio entre as metas de negócio e a realidade dos colaboradores.
Com o uso de algoritmos preditivos, dashboards inteligentes e recursos mobile, é possível criar escalas personalizadas, evitar sobrecarga de trabalho, prever picos de demanda e garantir que os talentos certos estejam nas posições certas. Além disso, funcionalidades como solicitação de troca de turnos e folgas online, e feedback em tempo real contribuem para um senso de autonomia e pertencimento, aspectos valorizados especialmente pelas novas gerações no mercado de trabalho.
Outro ponto relevante é a experiência digital dos colaboradores. Plataformas de WFM que oferecem usabilidade, mobilidade e integração com sistemas de RH aumentam a adesão e a satisfação interna. Em vez de sentir que estão sendo vigiadas, as pessoas passam a perceber que a tecnologia está a serviço do seu bem-estar e da transparência nas relações de trabalho. Isso reforça uma cultura organizacional positiva, baseada na confiança, responsabilidade e resultados sustentáveis.
Portanto, colocar as pessoas no centro da transformação digital é uma escolha estratégica e que exige mais do que bons sistemas, exige uma mentalidade orientada à valorização humana. O WFM representa justamente essa ponte entre a inteligência tecnológica e a inteligência humana, promovendo ambientes onde inovação, empatia e performance coexistem de forma equilibrada.
Na nova era do trabalho, não basta ser digital. É preciso ser digital com propósito. E isso começa onde tudo começa: nas pessoas.
Bianca Montecchi é head de marketing da SISQUAL® WFM