No ano em que a Bienal do Livro Bahia celebra a diversidade literária e a cultura presente no estado, visitantes e admiradores do Anjo Bom do Brasil poderão assistir a contações de histórias sobre o legado da baiana que se tornou a primeira santa brasileira. As sessões acontecem nesta segunda (29), às 10h e 16h; e na terça-feira (30), às 16h, no estande das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) - F40 / ASA B.

O momento de interação lúdica reunirá diversas linguagens artísticas, através da mistura de cores, sons musicais e suportes de arte-educação, como o uso de fantoches e marionetes. As apresentações podem ser assistidas por visitantes de todas as idades, afirma a coordenadora da Escola de Dulcismo, Mônica Silva. “A arte é para todos, das crianças aos adultos, e a contação de histórias é mais um recurso criativo utilizado para perpetuar os valores e o exemplo de Santa Dulce dos Pobres, incentivando a leitura e despertando a criatividade”, explica.

Segundo Mônica, que participará das apresentações junto à monitora do Memorial Santa Dulce, Jaqueline Mota, é muito importante poder difundir a memória da Mãe dos Pobres na edição deste ano. “A Bienal do Livro traz o tema ‘Histórias que a Bahia conta’, o que significa o reconhecimento também da contribuição de Santa Dulce na cultura baiana. Além disso, ela foi educadora e defensora do direito à literatura, à cultura e à educação, destaques que um evento como esse reúne”, conta.

Sessão de autógrafos - A programação do estande segue com a sessão de autógrafos, na quarta-feira (1º), às 16h, do livro “Cartas de Santa Dulce: a face humana em todos nós” - com a presença de Maria Rita Pontes, sobrinha da Mãe dos Pobres e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce. A publicação, que faz parte de um diversificado acervo literário sobre a trajetória da religiosa baiana, reúne manuscritos inéditos da primeira santa brasileira.

A receita obtida com as vendas dos livros será integralmente destinada à instituição social fundada por Irmã Dulce – entidade que acolhe hoje mais de 3 milhões de pessoas por ano, incluindo idosos, pacientes oncológicos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, crianças e adolescentes em situação de risco social, entre outros públicos. Mais informações sobre como ajudar a OSID podem ser obtidas através do link doe.irmadulce.org.br.

Por Adriana Patrocínio