O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA) - Foto: Reprodução/Facebook
Governo define parâmetros para importação de arroz. Para consumidor, preço final do quilo será de R$ 4
O
Governo Federal definiu os parâmetros para a importação de arroz
beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Portaria Interministerial publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
A medida visa mitigar as consequências econômicas (e sociais) dos
eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e orienta a
distribuição do produto em regiões metropolitanas.
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A partir da Medida Provisória nº 1.217/2024,
a Conab foi autorizada a importar até um milhão de toneladas de arroz
por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Agora, com a portaria
assinada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura
Familiar (MDA), da Agricultura e
Pecuária (Mapa) e da Fazenda, a primeira aquisição, de até 104.034
toneladas do cereal no primeiro leilão, está marcada para terça-feira
(21/5).
Para esta
compra, foram previstos R$ 416,1 milhões — outros R$ 100 milhões para as
despesas relativas à equalização de preços para a venda do produto.
A primeira
remessa de arroz será destinada à venda para pequenos varejistas e
equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional das regiões
metropolitanas dos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Pernambuco, Pará e
Ceará, conforme a portaria.
“O governo do
presidente Lula garante um preço mais justo aos consumidores
brasileiros: arroz a R$ 4 o quilo. Esse é o preço que o consumidor vai
pagar do arroz que o governo brasileiro está importando, para abastecer o
mercado nacional. Vai fazer
com que diminua o custo de vida, já que o arroz é muito importante na
refeição do povo brasileiro”, apontou o ministro Paulo Teixeira (MDA).
O ministro
Carlos Fávaro (Mapa) já havia reforçado que a iniciativa visa evitar
alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os
agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo
deve ser repassado apenas para
pequenos mercados.
“O Governo
Federal não pensa, em hipótese alguma, em concorrer com os produtores de
arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação
financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o
país”, argumentou.
“É arroz pronto para consumo, já descascado, para não afetar a relação
de produtores, cerealistas e atacadistas”, explicou Fávaro.
O produto
deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife
(PE) e Itaqui (MA). O cereal deverá ser empacotado em embalagem de 2
quilos padronizada, com a marca do Governo Federal. “O arroz que vamos
comprar terá uma embalagem
especial e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor”,
reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República